1º Imperador da Dinastia Chin (Qin) - Qin Shi Huang Di
2205-1766 a.C. Eneolítico chinês. Dinastia Hsia fundada por Yu, o Grande (2205-2197), a primeira da história nacional.
1766-1027 a.C.: Dinastia Shang (Henan-Shaanki Oriental). Primeira forma histórica de escrita.
1027-770 a.C.: Dinastia dos Chou Ocidentais (Saanxi-Henan).
770-256 a.C.: Dinastia dos Chou Orientais. Armas e utensílios em ferro determinam um notável desenvolvimento da agricultura.
770-445 a.C.: Longa fase de conflitos entre senhores feudais rivais (período das Primaveras e Outonos). Início do confucionismo e do taoísmo. Surge a metafísica doutrina política chinesa subordinada a um “mandato do Céu” confiado a uma dinastia incorrupta. A sequente revogação do mandato foi tornada visível por uma rotura do equilíbrio cósmico que se manifesta com desastres naturais: terramotos, chuvas e pestes.
445-256 a.C.: Período dos “Reinos Combatentes”, com a fragmentação de unidades feudais poderosas. Formação dos cinco reinos Ch’in (Shaanxi), Ch’i (Shandong), Chin (Shanxi), Ch’u (Hubei) e Sung (Henan). Surgimento dos Hsiung-nu, antepassados dos Unos.
206 a.C.-8 d.C.: Dinastia Han anterior fundada por Liu Pang que exautora os feudatários e cria uma classe de funcionários literários.
23-220 d.C.: Dinastia Han posterior que estabelece a capital em Loyang.
220-280: Fim do primeiro império chinês e período dos três reinos militares: Wei, Shu e Wu, reunificados pela dinastia Chin.
317-420: A dinastia dos Chin Orientais transfere a capital para Nanquim e funda o Império do Sul.
589-605: Wen-ti reunifica a China e funda a dinastia Sul.
618-907: Dinastia T’ang.
907: Fim da dinastia T’ang e anarquia feudal. É o período dos “Dez Reinos” na China Setentrional (907-960) e das “Cinco Dinastias” na China Meridional (907-979). Criação do Império de Liao na Manchúria (907-1125).
960-1126: Dinastia dos Sung Setentrionais, que iniciam a gradual reunificação do império, enquanto de regista a invenção da pólvora e da bússola, o aperfeiçoamento da imprensa e a introdução do papel-moeda (notas).
1127-1279: Dinastia dos Sung Meridionais.
1260-1368: Dinastia mongol Yüan fundada por Kublai cão, com capital em Ta-tu (Pequim).
1279-91: Conquistando o império dos Sung Meridionais, Kublai Cão reunifica a China e proclama-se imperador. Expedições contra o Japão (1274 e 1291) e Java (1292-93). Primeiros contactos com o Ocidente. Entre 1271 e 1291, viagens de Marco Polo, em 1294 a de Giovanni da Montecorvino, futuro primeiro arcebispo de Pequim (1307).
1368-1644: Dinastia Ming. Desenvolvimento de uma imponente organização burocrática central e periférica, conformada aos ideais confucianos e seleccionada através de um rigorosíssimo processo de formação. As facções de corte dos eunucos (servos pessoais) e dos grão-secretários (funcionários de carreira) originam duríssimas lutas pelo poder. Restauração das tradições culturais pré-mongóis dos períodos T’ang e Sung.
1402-24: Sob o reinado de Yung-lo, Pequim é reedificada e é construída a Cidade Proibida, residência do imperador. Extraordinário incremento da navegação e do comércio ao longo da rotas do oceano Índico, logo interrompidas por uma drástica e repentina paragem de toas as viagens transoceânicas.
1557: Os Portugueses estabelecem-se em Macau, fundando uma missão comercial.
1644-1911: Dinastia manchu dos Ch’ing.
1884-85: Guerra franco-chinesa – a China renuncia ao protectorado sobre o Anam.
1894-95: Guerra sino-japonesa – a China cede Taiwan e as ilhas Pescadores, e renuncia formalmente ao protectorado sobre a Coreia.
1912: Abdicação de Pú Yi, último imperador (12 de Fevereiro). Sun Yat-Sem deixa a presidência da República ao general Yüan Shih K’ai e funda o Kuo-Min Tang (Partido Nacional do Povo).
1913-15: Yüan Shih K’ai instaura uma ditadura pessoal e ilegaliza o Kuo-Min Tang.
1915: O Japão impõe ao governo de Pequim o Tratado das “21 demandas” ou exigências, que sanciona a perda de soberania chinesa.
1921: Fundação do Partido Comunista Chinês (PCC).
1937-45: Guerra sino-japonesa no decurso da Segunda Guerra Mundial.
1945-49: Com a rendição do Japão, fracassou o acordo entre nacionalistas e comunistas pela criação de um regime parlamentar, e inicia-se a guerra civil que termina no dia 1 de Outubro de 1949 com a proclamação da República Popular da China e a nomeação de Mao Tsé-Tung para a presidência e de Chou En-lai para o cargo de primeiro-ministro. O governo nacionalista de Chiang Kai-shek, refugiado em Taiwan, é reconhecido pelos Estados Unidos como único representante legítimo da China.
1962: Guerra com a Índia – ofensiva no Assam e em Caxemira.
1964: Explosão da primeira bomba atómica chinesa.
1977: Regresso ao Governo de Deng Xioaping, que promove uma nova orientação baseada na industrialização interna e uma reaproximação ao Ocidente.
1992: Deng Xioaping abandona oficialmente todos os cargos, conservando uma grande influência na vida política do país.
1999: Pioram as relações diplomáticas entre a China e os EUA por causa do bombardeamento da embaixada chinesa em Belgrado durante as operações da NATO na Jugoslávia, enquanto melhoram as relações com a Rússia. A Constituição é modificada para reconhecer a legitimidade de um sector privado ao lado do público. As relações entre a China e os EUA melhoram quando, em Novembro, os dois países assinam um acordo que abre o mercado chinês às mercadorias norte-americanas. A China é acolhida na WTO/OMC (Organização Mundial do Comércio) como “observador especial”. A 20 de Dezembro, Macau é restituído à China.
2000: A China conclui um acordo económico também com a União europeia.
2005: No ano em que alcança os 1300 milhões de habitantes, 25 anos depois de se implantar a política do filho único, o país anuncia a privatização da maior parte do capital de 42 grandes empresas estatais. Também chega a um acordo com a União Europeia para limitar as exportações têxteis, dado o aumento destas desde que finalizou o sistema global de quotas, a 1 de Janeiro de 2005. Finalmente, a China e a Índia solucionaram as suas disputas fronteiriças com o acordo a que chegaram para traçarem uma nova fronteira comum.