Japão - Geografia

O território é constituído em cerca de três quartos por montanha, concentrando as planícies (16% da sup. total) a maioria da pop.
Existem inúmeros vulcões, muitos dos quais em actividade. O Fujiyama com 3776 m de altura, constitui o ponto culminante do país, sendo considerado montanha sagrada.
O arquipélago pode dividir-se em quatro regiões fisiográficas: Hokkaido, o Norte de Honshu, a zona central de Honshu e o Sul desta ilha, que forma unidade com Shikoku e Kyushu. A ilha de Hokkaido é formada por três cadeias montanhosas; no Norte de Honshu há três cordilheiras paralelas, separadas por planícies ou séries de bacias; a região central de Honshu compõe-se de cadeias montanhosas , planícies e zonas vulcânicas, sendo o acidente mais importante a fossa de Magna, vasta depressão acidentada por colinas, montanhas e vulcões; a região sul de Honshu, assim como Shikoku e Kyushu, são percorridas por alinhamentos montanhosos. O país conta com 28 000 km de costas, bastante rectilíneas no mar do Japão e muito recortadas no Pacífico.
O clima é influenciado principalmente pela proximidade da massa continental asiática, pelo seu carácter insular e pela extensão latitudinal do arquipélago. Os tufões assolam com frequência o sector Sudoeste do território.

• Norte (Hokkaido) - clima temperado frio, com longos meses de Inverno, influenciado pela corrente fria Oya Shivo;
• Centro (Honshu) - clima temperado oceânico, alta pluviosidade;
• Sul (Shikoku e Kyushu) - clima subtropical, amenizado pela corrente Kuro Shivo.

Os rios são em geral curtos e de forte declive, mas abundantes e caudalosos. O mais importante é o Shinano, com 369 km. Há numerosos lagos, medindo Biwa, o maior, 674 km². Mais numerosos são os de origem vulcânica, como o lago Kutcharo, de Hokkaido, o Towada e o Ashi, de Honshu.
Da superfície do país, 67% está coberta de florestas caducifólias no Norte e perenifólias no Sul.