Provérbio Chinês

Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.

Geografia da China


Território: A China é um país de dimensões continentais caracterizado por relevo – 85% do território tem altitudes superiores a 500m.
No Tibete estendem-se vastos planaltos a mais de 5000m de altitude e, ao longo dos seus bordos meridionais, a cadeia himalaica compreende a mais alta montanha do mundo, o Evereste (8848m); depois, a cotas menos elevadas, o país estende-se na Ásia Central com grandes planaltos que localmente se levantam a altitudes maiores, compreendidas entre os 1500 e os 2000m; por fim, a norte, o território baixa bruscamente até as margens da planura siberiana a apenas 200m, para leste os planaltos sucedem-se interruptamente mantendo-se por volta dos 600m.

Águas: O território chinês tem 5000 cursos de água com superfícies de drenagem superiores a 100km2. O fluxo total de água é de 2870km2por ano e calcula-se que, se se pudesse utilizar toda a energia hídrica disponível, a potência teórica seria de 530 milhões de kW.
Tendo em conta os elementos caracterizadores das diversas bacias, é possível distinguir oito regiões hidrográficas: o Nordeste; o Norte; o Sul; o Sudoeste; o Noroeste; a região do Altai; a Mongólia interior; o Qinghai e o Tibete.

Clima: A região chinesa situada, grosso modo, entre os paralelos 25 e o 50 de latitude norte, é abrangida por diversas zonas climáticas. Os factores locais determinam diferenciações profundas que afectam não só a distribuição e a quantidade das chuvas mas também as temperaturas.
Em geral, podem-se distinguir três zonas principais: uma fria, uma temperada e outra tropical, que não se sucedem ordenadamente porque se ressentem das influências opostas do mar e de vastas áreas interiores desertas.
Os factores predominantes na diferenciação climática na China são três: o relevo da Ásia Central, sobretudo dos Himalaias; a posição geográfica na extremidade oriental de uma massa continental excepcionalmente vasta, na qual se verifica a circulação climática sobremaneira de oeste para leste; por último, consequência dos dois primeiros, é a excepcional subida da monção estival até atitudes elevadas.