Ainda que seja impossível apresentar um número exacto, estima-se que existam cerca de 3000 línguas no mundo actual. O número de falantes destas línguas é porém muito desequilibrado. Metade dos habitantes do planeta repartem-se entre sete línguas e apenas 22 línguas cobrem três quartos de uma unidade: chinês, inglês, espanhol, hindi, russo, árabe e bengali.
As diversas línguas foram classificadas em grandes famílias com base em vários critérios: origem, tipo de funcionamento, semelhanças, etc.
O critério genético classifica as línguas em função da origem e do parentesco que mantém com outros procedentes de um antepassado comum. Assim as línguas podem agrupar-se em hindo-europeias, semíticas, românicas, germânicas, etc.
O tipo de funcionamento e a semelhança entre as diversas estruturas linguísticas também nos permite classificar as diferentes línguas. Deste ponto de vista as línguas dividem-se em línguas analíticas ou monossilábicas como é o caso do chinês cujo as palavras são invariáveis e portanto não têm flexão; línguas aglutinantes como o turco que formam palavras pela acumulação de afixos; e línguas flexivas, como latim, que declinam e conjugam as palavras. Finalmente é também possível agrupar as línguas atendendo a um critério geográfico determinado. Assim, temos línguas europeias, asiáticas, britânicas, espanholas, ameríndias, etc.
A família da língua japonesa pode ser considerado o japonês ou o altáico onde também se inclui o coreano devido à sua origem comum e à sua parecida estrutura gramatical.
O japonês, oriundo do dialecto de Tóquio, consolidou-se como uma língua escrita comum no século passado, devendo uma parte do seu vocabulário e das suas estruturas ao chinês.
- Gramática
- Sistema de Escrita
- Noções básicas de Japonês
- Palavras de origem portuguesa