O sistema de escrita japonês é composto por dois alfabetos principais o kanji, os caracteres importados da china, e um alfabeto silábico conhecido como Kana.
Os kanji são os caracteres ideográficos importados do chinês. Cada um dos caracteres representa apenas uma ideia, e tem duas leituras a on’yomi, leitura aproximada ao chinês, e a kun’yomi leitura nativa japonesa.
O Kana é composto por dois alfabetos o hiragana, que é usado para conjugação de verbos e algumas palavras japonesas, e o katakana que é usado para escrever as palavras de origem estrangeira, normalmente de origem inglesa, em japonês.
Além dos Kana e do Kanji temos também alguns “alfabetos” auxiliares, nomeadamente o furigana e o romanji.
Os furigana são os caracteres, normalmente em hiragana, que se colocam por cima dos kanji para auxiliar a leitura dos mesmos, pois existe um elevadíssimo número de kanji. Um japonês adulto aprende em média 2000 kanji dos mais de 50000. Já as crianças normalmente sabem cerca de 387 kanji antes de saberem quanto é 2 + 2.
O romanji, embora não seja oficialmente parte da língua japonesa, é utilizado muitas vezes para nomes de companhias de negócios e equipas de desporto. O romanji é utilizado também para os ocidentais anotarem os sons dos kanji e kana quando estão a iniciar a aprendizagem da língua.